No último post falei que tinha começado os estudos com os Eucaliptos. Em breve mostrarei fotos do material preparado.
Apesar de ter iniciado o Blog a pouco tempo e sem pretensões maiores, começo a ter notícias interessantes para divulgar.
A 3 semanas aproximadamente fomos apresentados pelo nosso amigo Marzio Fiorini, espetacular designer de jóias de borracha, ao arquiteto Jairo de Sender, a quem mostramos nosso trabalho. Nos improváveis acontecimentos da vida, o Jairo precisava de nosso trabalho na obra que faria para o quadro "Dando um retoque" que faz parte do programa da Ana Maria Braga na TV. Feito o convite, aceitamos prontamente e em uma semana estávamos enfiados no apartamento da escolhida pela produção. Foi uma experiência incrível, não só pela oportunidade de divulgação, mas também por poder trabalhar com uma pessoa incrível como o Jairo que já considero como um amigo de velha data.
Loucuras desse tipo de obra à parte, acho que o resultado foi sensacional. A equipe da produção é realmente muito profissional e conhecemos pessoas ótimas, além da família premiada que mereceu nosso trabalho.
O programa vai ao ar na terça, 1º de maio, feriadão, por isso só poderei dar detalhes da empreitada depois disso.
Estou ansioso e confiante no sucesso do programa.
domingo, 29 de abril de 2012
Saga dos Eucaliptos
Acompanhe a saga dos Eucaliptos. Veja as fotos de um lote de peças cortadas em meia cana que serviam de piso numa passarela de mais de cem metros de comprimento numa ilha em Angra dos Reis-RJ.
O proprietário resolveu retirar todo o piso que era apoiado diretamente na areia e criar um vão no piso para combater a umidade, elevando assim o piso e substituindo o Eucalipto por réguas de Cumarú.
Foram retiradas mais de 500 peças de Eucalipto tratado cortado em meia cana que incrivelmente depois de 10 anos em uso estavam em ótimo estado de conservação. As peças têm em média 1,40 m de comprimento. Após desmontadas do piso se inicia a saga. Ficaram empilhadas na obra durante os 4 mêses em que ela durou.
Ao término da obra elas foram transportadas de barco para um terreno que servia de base em terra firme no Bracuí, também em Angra dos Reis. Após 2 mêses foram transportadas de caminhão para o Rio de Janeiro, mais exatamente para um sítio em Xerém. Mas o destino dos Eucaliptos ainda não estava totalmente traçado.
As fortes chuvas da época, Fevereiro de 2011 impediram o caminhão de entrar na propriedade e um plano B teve que ser buscado. A solução foi usar um terreno de um conhecido próximo ao sítio até que se pudesse deslocar o material novamente. Depois que o material está no chão é que é o problema: falta tempo, falta pessoal, falta caminhão e os Eucaliptos acabaram ficando 1 ano no terreno. Finalmente conseguimos relocar o material em Fevereiro de 2012, onde está agora descansando da jornada e aguardando projeto para sua reutilização merecida. Para isso ele enfrentará outra jornada até a marcenaria em Petrópolis e depois até o destino final, que podem ser diversos devido a grande quantidade de madeira. Já usinei algumas peças para estudarmos o seu futuro uso e com certeza seu destino vai ser nobre pois apesar dos anos e castigos que enfrentou, sua beleza e qualidade ainda persistem. Com certeza muitas pessoas se surpreenderão com a história da madeira e como ela foi transformada em algo tão diferente. Esse é o objetivo do meu trabalho : conseguir refazer a história de madeiras que já foram muito usadas mas que ainda têm muito a oferecer.
O proprietário resolveu retirar todo o piso que era apoiado diretamente na areia e criar um vão no piso para combater a umidade, elevando assim o piso e substituindo o Eucalipto por réguas de Cumarú.
Foram retiradas mais de 500 peças de Eucalipto tratado cortado em meia cana que incrivelmente depois de 10 anos em uso estavam em ótimo estado de conservação. As peças têm em média 1,40 m de comprimento. Após desmontadas do piso se inicia a saga. Ficaram empilhadas na obra durante os 4 mêses em que ela durou.
Ao término da obra elas foram transportadas de barco para um terreno que servia de base em terra firme no Bracuí, também em Angra dos Reis. Após 2 mêses foram transportadas de caminhão para o Rio de Janeiro, mais exatamente para um sítio em Xerém. Mas o destino dos Eucaliptos ainda não estava totalmente traçado.
As fortes chuvas da época, Fevereiro de 2011 impediram o caminhão de entrar na propriedade e um plano B teve que ser buscado. A solução foi usar um terreno de um conhecido próximo ao sítio até que se pudesse deslocar o material novamente. Depois que o material está no chão é que é o problema: falta tempo, falta pessoal, falta caminhão e os Eucaliptos acabaram ficando 1 ano no terreno. Finalmente conseguimos relocar o material em Fevereiro de 2012, onde está agora descansando da jornada e aguardando projeto para sua reutilização merecida. Para isso ele enfrentará outra jornada até a marcenaria em Petrópolis e depois até o destino final, que podem ser diversos devido a grande quantidade de madeira. Já usinei algumas peças para estudarmos o seu futuro uso e com certeza seu destino vai ser nobre pois apesar dos anos e castigos que enfrentou, sua beleza e qualidade ainda persistem. Com certeza muitas pessoas se surpreenderão com a história da madeira e como ela foi transformada em algo tão diferente. Esse é o objetivo do meu trabalho : conseguir refazer a história de madeiras que já foram muito usadas mas que ainda têm muito a oferecer.
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